quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Yggdrasil


Baobá,
a mulher sem pulsos, suicida mulher surda.
Mestre ferreiro, com conselhos mudos, forja a foice com orgulho , a faca com desprezo, como o doceiro e a lama, enlouquece.
Sábio, proclama as mais lindas palavras de consolo, encantos, feitiços, lamenta.
Bardo, solitário lhe canta as mais lindas histórias de olhos e sangue, chora.
Arqueiro, sussurra ao vento uma flecha de piedade, ao que é a morte, pensa.
Tola comovida, revida à todos como fogo, em dias de chuva se extingue, não vê solução.

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