domingo, 25 de novembro de 2012

Aos desesperados



Um grande oi aos desesperados, não sangrem ainda, tenho muito a lhes contar.
Hoje eu encontrei alegria, caí, levantei, perdi, desisti, forcei antigos testamentos como esse.
Cantei ao meu amor mais secreto árvores genealógicas de marsupiais. Nesse vai e vem derramei uma ou cinco taças de uma bebida cara, caseira e cansada.
Se o tapete está manchado e essa mancha continuar intacta, dançaremos, nunca dá certo ficar ali olhando, você tem que morrer, você tem que sofrer, você tem que matar também.
Se a ti foi dedicada a canção cumpra seu papel e a odeie, deixe o seu trovador desolado, destruído, deixe ele sofrer e morra também a cada gota de suor, saliva ou lágrima. Canta à mim, o que é de minha direção e que sobre pra todos nós os baratos de um porão.

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